domingo, 3 de agosto de 2014

Bidocência




A atuação comprometida de ambos docentes (de sala regular e de atendimento especializado) na busca de propostas pedagógicas que estimulam a autonomia e participação do aluno com deficiência.

Reconhecendo que o princípio de inclusão favorece a organização de turmas heterogêneas, o ensino colaborativo, além favorecer a individualização do currículo e planejamento flexível, leva os docentes a terem maior propriedade para discutirem as adaptações que se fazem necessárias, tornando-se mais conscientes o planejamento, a aplicação dos conteúdos, as estratégias a serem utilizadas e como ocorrerá o processo de avaliação. 

O que é o Ensino Colaborativo/ Bidocência?





Dois professores em sala regular, sendo um especialista em Educação Especial! Trabalho colaborativo... Aprendizagem significativa!!!

O ensino colaborativo/ bidocência pode ser definido como ação de parceria entre dois decentes, sendo um destes, especialista nas diversas áreas da educação especial/ inclusiva. Na proposta de ação em sala de aula regular, ambos possuem responsabilidades pedagógicas ao planejar, ministrar, mediar e avaliar o processo de ensino.  Logo, tudo o que diz respeito ao desenvolvimento e escolarização de alunos incluídos e da turma são elaborados em conjunto. Assim, a proposta colaborativa tem o objetivo de ampliar o olhar dos profissionais de educação permitindo que os mesmos, com diferentes formações e experiências distintas, enriqueçam suas práticas pedagógicas tendo mais pessoas responsáveis pela atuação na escolarização dos alunos. 



sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Procurando indicadores de educação inclusiva: as práticas dos professores de apoio educativo


Resumo

O movimento da Escola inclusiva e, consequentemente, da Educação inclusiva
está a ganhar raízes no discurso dos políticos e experts da Educação, desde a
celebração de compromissos internacionais, como é o caso da Declaração de
Salamanca (1994). Preconiza-se que a Educação Especial, uma educação
paralela ao sistema de Educação Regular, dê lugar a práticas educativas
inclusivas que, partindo da diversidade humana como uma mais valia e usando
metodologias de diferenciação inclusiva e de aprendizagem cooperativa,
possam gerar o sucesso de todos através do sucesso de cada um, caminhando,
assim, para o despontar de um novo paradigma de escola. Procuraram-se, com
este estudo, Indicadores de Educação Inclusiva nas Práticas dos Professores
de Apoio Educativo. Como instrumento de pesquisa foi usado o questionário,
aplicado no primeiro ciclo do Ensino Básico, na Região Educativa de Lisboa.
Este estudo revelou que, nas práticas destes professores, os indicadores de
Educação Inclusiva são pontuais. A acção pedagógico-educativa aparenta estar
mais próxima da modalidade Educação Especial, o que nos permite questionar
se os 'actores' principais co-responsáveis pela gestão da diferença/diversidade
na escola estão a desempenhar o papel que lhes é atribuído e o que é que os
impede que tal aconteça. 

Palavras-chave: Necessidades educativas especiais; Escola inclusiva;
Práticas de educação inclusiva; Práticas de educação especial

http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rpe/v20n2/v20n2a05.pdf

Ensino colaborativo como estratégia de formação continuada de professores para favorecer a inclusão escolar



http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5081

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Texto: O pioneirismo da escola Flämming na proposta de integração (inclusão) escolar na Alemanha: aspectos pedagógicos decorrentes


Resumo:

A escola Flämming, em Berlim, é um marco pioneiro na história da integração (inclusão) escolar de alunos com necessidades educacionais especiais na Alemanha. Tendo iniciado como uma pequena experiência, acalentada por um grupo de pais de crianças com deficiência, primeiramente na pré-escola, para avançar através do ensino fundamental, consolidou-se como uma experiência que se tornou paradigmática para novas experiências de integração escolar em outros estados alemães. Depois de quase 30 anos, vários princípios pedagógicos decorrem desta experiência: o ensino orientado ao aluno, como base da educação inclusiva; a individualização dos alvos; a individualização da didática; a individualização da avaliação; o sistema de bidocência; o princípio da comunalidade; o princípio da necessidade; o princípio da proximidade e o princípio da adaptação (conceito da educação especial “subsidiária”).

Palavras-chave: Escola Flämming. Inclusão Escolar. Princípios Pedagógicos.



Bidocência: uma das propostas pedagógicas adotadas pela escola de Flamming (trecho extraído do artigo)

Atitudes mudadas dos professores no sistema de bidocência

Toda a classe que se propõe inclusiva deve dispor do suporte de um segundo professor, em regra com formação especializada.2 Com isto, torna-se possível uma orientação individual conforme as possibilidades e necessidades de cada criança. O conceito do professor isolado perante a tarefa docente fragmenta-se positivamente diante da possibilidade de compartilhar com outro colega as experiências do cotidiano escolar. Embora esta situação possa provocar ansiedades nos professores envolvidos em tal experiência, constitui também uma excelente oportunidade para o aperfeiçoamento profissional e pessoal.
Devido ao fato de que em geral as limitações quanto aos docentes disponíveis para as escolas públicas sejam freqüentes nas redes de ensino nos municípios e estados brasileiros, parece soar utópico um sistema de bidocência nas classes de inclusão escolar. Porém, pode-se pensar na disponibilidade dos professores das salas de recursos existentes nas redes de ensino. Em vez dos mesmos concentrarem sua prática docente inteiramente nas salas de recursos, poderiam destinar parte da sua carga horária no acompanhamento do professor regente na sala de aula e interagir diretamente com o grupo de alunos.
É importante resgatar o comentário de Glat (2003), no sentido do cuidado em evitar uma “herança clínico-médica” que os educadores especiais, ou que também os professores com formação adicional em educação especial, podem “legar” às escolas regulares, caso chamados a assessorar experiências de inclusão escolar. Glat, no mesmo texto (p. 4), cita Bueno, que alerta para as dificuldades dos professores do ensino especial em “contribuir com o trabalho pedagógico desenvolvido no ensino regular, na medida em que têm calcado e construído sua competência nas dificuldades específicas do alunado que atende.”

Acesso ao site:
http://coralx.ufsm.br/revce/ceesp/2005/01/a1.htm 

Acesso em 30/ 07/ 2014, 22:20